O Self, ou o si-mesmo, representa o centro da personalidade total do indivíduo, do psiquismo global, a totalidade do ser humano. Em todos os polos, na vivência do dia a dia, há a necessidade de expressar a totalidade em uma divindade. É possível que o outro conheça sobre mim algo mais que eu mesmo não conheça. O self atua como você sendo a imagem a semelhança de Deus. Portando, Deus em você possibilita reconhecer a divindade.
O Self é o centro unificador da psique total (consciência e inconsciência) e ao mesmo tempo é o todo. O tempo todo ocorre a separação e a união entre o Self e o Ego. Trata-se de um processo constante e contínuo denominado de aspiração ascendente.
Assim, nada conhece a Si Mesmo, pois a consciência emerge da totalidade: – tudo que espero; tudo que querem de mim; tudo que sou; tudo o que venho fazer; para que, para quem. etc. Ao aumentar o foco da consciência caminha-se em direção a totalidade, mas também passa a conhecer a sombra.
O Self pode ser atingido quando ocorre o equilíbrio dos opostos: entre o bem e o mal, entre o masculino (própria consciência) e o feminino (anima), no homem; entre o feminino (própria consciência) e o masculino (animus), na mulher; entre o consciente e o inconsciente; no equilíbrio entre a vida consciente, entre a sua persona (ligada que é ao consciente), de um lado, e o seu inconsciente, de outro; quando integrou a sua sombra pessoal no seu consciente; quando conversou com sua sombra arquetípica; quando retirou as suas projeções de anima (ou animus); quando fez diálogo com o velho sábio (ou com a Grande Mãe), sem ter permanecido identificado com esses arquétipos, fazendo a distinção o que de fato é dele pessoal do que é arquetípico.