SE TER DÚVIDA É APRENDER, COMO APRENDER A TER DÚVIDA?
Fazer perguntas fundamentais e precisas é um dos pressuposto da inteligência espiritual. Para Descartes “a única certeza é que duvido, e se duvido eu penso, e se penso logo existo.” O método cartesiano tem a dúvida como base da produção do conhecimento, em que fazer perguntas é parte do processo de aprendizagem e da criação. O aprendizado é um processo de busca continua e infinita de respostas aos fenômenos universais, para compreender, de uma forma mais consciente possível, a nossa equação pessoal. Cada vez que paira uma dúvida sobre o um objeto de estudo, ao gerar atitude na consciência colocamos em prática as nossas experiências e vivências. Ao encontrar as respostas, dirigimo-nos cada vez mais, para perto da verdade. Sócrates já dizia que “quanto mais sei que sei, menos sei que sei”. Para Voltaire “quanto mais eu leio, quanto mais aprendo, mais certo estou de que não sei nada.”. Para Moreno, “mais importante que a ciência é o seu resultado, uma resposta provoca uma centena de perguntas…” Para Jung “sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta: caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.”. O senso comum diz que precisamos de um conteúdo mínimo de informações para entrar no estágio da dúvida, a partir de então, uma pergunta vai puxando a outra e o interesse no conhecimento desperta a paixão pela sabedoria, que é sempre infinita. Para ter domínio sobre um determinado conhecimento são necessária dúvidas infindas, o que requer muito estudo, dedicação, curiosidade, necessidade, criatividade e espontaneidade.

Alberto Erich Okada – Terapeuta Junguiano
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Voce é o nosso convidado(a) para participar da pesquisa que aborda questões relacionadas ao envelhecimento e tem por objetivo principal o de avaliar os impactos da pandemia sobre a qualidade de vida dos idosos com idade acima de 60 anos.

Os resultados da pesquisa serão divulgados apenas no âmbito acadêmico e publicação.

Sua opinião é muito importante para melhor compreensão científica do momento que estamos passando. São 3 módulos com 65 perguntas no total para que você possa expressar a sua opinião com total sigilo.

Você dispõe de duas opções para responder:

1) clicar no link abaixo contendo o formulário eletrônico e responder diretamente pelo celular ou computador
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfdCIoWFKJCW0tRO2q-ywm4CjEslkW6C3i_1xbBxEnTWuZ8WA/viewform?usp=sf_link

2) ou se preferir responder pelo telefone, favor agendar um horário pelo whatsapp (61)99119-8630 (http://api.whatsapp.com/send?1=pt_BR&phone=5561991198630) e aguardar o contato do nosso entrevistador.

Desde já agradeço a sua participação.

Alberto Erich S. de P. Okada
Pesquisador

O poder da transformação que leva a transcendência decorre da união das suas forças do caráter e também de suas respectivas fraquezas individuais, bem como do equilíbrio entre as emoções antinômicas.

Só há alegria se souber que há tristeza. Se está alegre e ansioso e pensar que poderá vir a perder a alegria ou vir a ficar triste, a tristeza toma conta de você no presente e, num piscar de olhos, a alegria já se foi. Se está triste e ansioso, diante da possibilidade de realização futura de algo que possa trazer alegria, a expectativa positiva já faz com que receba essa alegria, de imediato, de braços abertos, esquecendo até que estava triste.

É bom que os afetos fluem neste movimento pendular, oscilando entre alegrias e tristezas, mas pode ser ruim quando se vive muito intensamente uma das polaridades, principalmente para aqueles que têm dificuldades de lidar com as suas frustrações, pois certamente serão mais afetados. Há de se considerar que o movimento pendular faz com que o afeto de polaridade oposta correspondente venha em igual proporção. Assim funciona também com outras antinomias a exemplo: de morte/vida, medo/coragem, discórdia/paz, ódio/amor etc.

Se há algo errado com o mundo, é porque tem algo errado com cada um de nós. Se queremos corrigir o mundo, devemos primeiro nos corrigir. Entretanto, quando pensamos que iremos resolver todos os problemas do mundo com soluções imaginárias que irão solucionar os graves problemas da humanidade, estamos presos na realidade de nossas experiências e nas representações simbólicas do mundo que existe dentro de nós.

Para uma maior amplitude da realidade, a unicidade segue o movimento de dentro para fora (a minha realidade também ser a realidade do outro), onde buscamos elencar novos recursos, criar coisas para atender as necessidades e expectativas comuns, buscar o apoio coletivo com a ajuda de pessoas mais experientes e formar grupos de relacionamento para o desenvolvimento proximal e alinhamento social.

Continuação nos comentários …

O senso de vocação, ou senso de propósito é um dos pressupostos da inteligência espiritual. É a energia propulsora da roda da fortuna enquanto mecanismo gerador da riqueza da alma. O que se colherá no futuro é o que plantamos no presente e o que se colhe hoje é a safra decorrente do plantio do passado.

O momento certo para assumir novos desafios para ampliar a colheita envolve, necessariamente, a busca de novos domínios e aprender com os seus efeitos. O aprendizado ocorre no instante que se reconhece os erros cometidos. O ato de fazer diferente para evitar os mesmos erros gera o conhecimento e a experiência proporciona o desenvolvimento.

Muita vezes a conquista do desenvolvimento ocorre do lado de fora da sua zona de conforto. Ao se distanciar dela, maior adaptabilidade terás com o seu ego mais fortalecido, com maior resiliência para lidar com erros e frustrações, valendo-se das suas virtudes e forças de caráter.

Procure otimizar as suas energias e usá-las com foco e sabedoria, implementando ações equilibradas e adequadas ao seu tempo, espaço e movimento. Um componente fundamental para o alcance da inteligência espiritual encontra-se em conquistar o estado de fluxo da auto-realização.

Ao seguir o caminho introspectivo e espiritual de ir ao encontro do sagrado que se projeta dentro de si, permitirás tornar-se mais forte e confiante para servir a vida por completo, ampliar a consciência, realizar os símbolos universais que habitam em si e aprender com a vida a partir do que ela oferece de melhor.

A mudança implica resignificar conteúdos de maneira mais profunda para sair da angústia e transcender a alma. Trata-se de um processo contínuo de lançar uma melhor versão de si mesmo em busca da qualidade de vida e do bem estar subjetivo, tanto individual como coletivo.

Continua …